Tenho que arrancar as palavras d’alma.
Dói meu corpo físico.
Já não posso suportá-lo.
Lançar-me-ei em minhas própias angústias.
Como é difícil ser diferente.
Como é triste e ridículo o que podemos nos tornar.
Tenho pressa.
Quero que tudo passe rápido.
A vida, meus caminhos, minhas escolhas.
Sim, tenho pressa, pressa do meu futuro iminente.
Os infortúnios se acomodam em meu ser
E então já não sei quem sou
Uma massa disforme fingindo felicidade.
Fernanda Rossio
14/06/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário